Somos parte dessa amplidão que se dissipa no todo. Nem mais, nem menos importante que o resto, apenas parte do enredo. Estamos interligados pelo acaso, nos momentos e acontecimentos específicos que desencadearam o agora. Não é de se admirar que perdidos nessa confusão toda tanta gente escolha acreditar na sorte, na fé, no destino... Na falta de respostas se tenta achar qualquer coisa que possa dar rumo e servir como guia nesse mar de perguntas e coisas desconhecidas que enfrentamos todos os dias. A humanidade segue assim há tempos. Se agarrando em crenças e convicções o mais forte que pode. Tudo a fim de sentir menos medo e menos incerteza. Em alguns casos esses sentimentos de insegurança são tão fortes nas pessoas que se prendem a essas poucas respostas e são transformados irracionalmente em preconceitos, violência, indiferença... No entanto, não podemos ter medo do que não conhecemos a esse ponto. Pelo contrário, devemos tentar fazer as perguntas certas sem medo de nos surpreendermos e termos que mudar. Se sentir pequeno as vezes é importante para que se possa vislumbrar o universo de coisas incríveis que nos cercam.
“No wonder, said an Ancient, that chance has so much power over us, since it is by chance that we live.
”